12 de outubro de 2011

O crime compensa

Muitos são os exemplos que podemos encontrar em que o crime compensa. Na minha perspectiva, cada vez são mais. Temos os políticos que saem impunes depois de roubarem milhões. Temos o Zé Povinho que foge aos impostos e ainda se orgulha disso. Temos o aluno que copia e saca altas notas. Enfim..uma infinidade de fraudes e pequenas fraudes que facilitam a vida a muita gente.Mas do que quero falar aqui é dos crimes que começam logo no seio familiar e que, efectivamente, compensam!

Nenhum pai gosta (penso eu) de filhos que fazem birras e se armam em rebeldes com a máxima 'eu quero, posso e mando!'. Mas a verdade é que acabam por beneficia-los quando comparados com o irmãozinho que aceita tudo e nunca gera confusões. Ao longo do crescimento o irmãozinho calmo vai percebendo a diferenciação com situações similares a 'ah! não podes fazer isto ou aquilo porque senão o teu irmão chateia-se', 'arruma lá isso que não me apetece chatear o teu irmão para arrumar', 'hoje ficas em casa em vez de passeares connosco porque não cabes no carro, e o teu irmão tem que ir senão chateia-se', 'empresta lá essas coisas ao teu irmão, não sejas invejoso!'(escusado será dizer que o irmão rebelde não empresta nada e esconde tudo para ele)...Para além destas situações, ainda há aquelas em que os pais dão tudo o que o irmão rebelde pede, senão ele não pára de embirrar. Conheço situações em que os pais oferecem uma casa nova ao filho rebelde (!!!) só para não o terem que aturar. É incrivel o rol de vantagens que se pode ter sendo rebelde e mimalho! É também, impressionante, como nunca ficam mal, saem sempre por cima!

Mas e quando se coloca estes individuos na vida extra-familiar? Obviamente vão ter as mesmas atitudes em casa, porque aprenderam que elas são benéficas! E como imaginam, não dá muito bom resultado...
Em psicologia dá-se que os familiares são os primeiros modelos da criança. Logo, os pais vão ser os que mais influenciam nos primeiros aninhos de vida. Se os pais estimulam dado tipo de comportamento dos filhos, não podem esperar obter outro! A verdade é que a maioria dos pais só olha a curto prazo. O filho está a ser chato e rabugento, então vamos fazer o que for preciso para cala-lo. O problema é que a longo prazo esta atitude dos pais revela-se um falhanço, porque criam um monstrinho embirrento e insaciável! 

Os pais só querem paz, é mais que certo! Mas se no filho rebelde estimulam a continuar a ser birrinhas, no filho calmo estimulam o começar a sê-lo..porque o que vê é que o crime compensa!










12 de fevereiro de 2010

Afinal o que é real?



Caros cibernautas, estou aqui mais uma vez escrevendo mais alguns dos meus pensamentos, das minhas reflexões que quero partilhar com todos vós que vêm aqui parar graças à internet, essa rede que nos liga a todos à velocidade de um "click". E é precisamente sobre essa rede que vos quero falar hoje, afinal qual é a nossa nova realidade? Será que passamos demasiado tempo 'online'? Um facto que ninguém pode negar é que a internet mudou a vida de toda a gente, se não toda, quase toda. Poucos são aqueles que não foram já apanhados por esta rede que nos arrasta a todos para ela, como que um buraco negro. Quantos de nós não tem um email? Ou vários? Quantos de nós não estão registados numa qualquer rede social?

Será que esta nova realidade se pode considerar uma realidade virtual? A verdade é que por trás de cada email, por cada 'avatar', por cada foto, imagem ou notícia, está sempre uma pessoa! A verdade é que a partir de certa altura, deixamos de estar sozinhos, de estarmos afastados uns dos outros, para passarmos a estarmos 'online' muito do nosso tempo a interagir-mos com outros cibernautas que conhecemos pessoalmente, ou apenas conhecemos apenas 'virtualmente', em todo o caso estamos constantemente em contacto uns com os outros, partilhando histórias, notícias, etc..

Afinal o que é real no fim de contas? Apenas é real o que se passa fora da internet? Será que apenas o convívio real conta? O que vemos hoje em dia é que cada vez mais as pessoas interagem entre si pela internet em deterioramento de interacção dita 'real'. As pessoas passam cada vez mais do seu tempo na net, mas porquê? Uma das razões disso acontecer é a correria do dia-a-dia dos nossos tempos. Estamos sempre todos ocupados, em correria constantemente para sobrevivermos neste mundo que não pode parar por um segundo, dessa forma não há tempo para dedicar a toda a gente, então encontramos-nos todos no sítio do costume, na Internet! Aqui encontramos toda a gente e possivelmente até ao mesmo tempo! Que maravilhoso mundo este em que nos encontramos todos uns aos outros num único sítio!

Há quem diga que esta nova maneira de interagirmos não é real, que é tudo virtual e que não tem o mesmo significado, mas tentem dizer isso à mãe que vê o filho que está imigrado no estrangeiro através da webcam, aos namorados que conversam horas atrás de horas no Messenger.. Será que para todas essas pessoas isso não é real? Não riem, não choram, não interagem e não sentem? A meu ver sim, e portanto não devemos afirmar o que é ou não real. O que é real ou não, depende de cada um. Se alguém ofende alguém num blog, por exemplo, essa ofensa é real? Claro que sim! Logo toda a interacção que por aqui passa é algo real, e há que estar consciente que sendo interacções reais, tem consequências reais! Somos responsabilizados pelo que se passa aqui, e todos os perigos que encontrámos na realidade, encontramos aqui também!

Depois de percebermos que tudo o que se passa aqui é algo real, que não é só um passatempo, é sim toda uma nova realidade que se fundiu de tal forma nas nossas vidas que já é complicado de separar a internet de tudo o resto.. Por isso, dizer a alguém que passa demasiado tempo na internet, é quase como quem se vira para alguém que vai todos os dias ao café e dizer: "Vens aqui todos os dias que fazer?". Tornou-se parte da nossa rotina esta nova rede, toda uma nova ferramenta para interagirmos, necessidade que todos nós temos e que nem todos manifestam da mesma maneira.

Tudo isto para chegar onde? Para chegar à conclusão que cada um tem a opção de escolher se passa mais ou menos tempo na internet, é como quem decide quantas vezes vai ao café durante a semana, se todos os dias ou só ao fim de semana. Cada um sabe de si e cada um sabe como se expressar. Há que respeitar como cada um interage na rede, pois por vezes esquecemos-nos que isto é também uma realidade. E tu que me encontras-te aqui e estas a ler esta minha reflexão, provavelmente também tu sentes o que acabo de descrever, que por vezes é difícil separar realidade do virtual, o que para ti é virtual pode ser real para alguém, e vice-versa.. E mais esta minha reflexão passou da minha realidade para a internet, a realidade de que nos é comum a todos.

Terminando.. Se podíamos todos viver sem internet? Podiamos, mas não era a mesma coisa!

19 de janeiro de 2010

Diálogo? O quê? Educar?..hmm?

Nos nossos dias é muito comum que em casa haja uma televisão. Essa caixinha mágica que traz companhia a quem está sozinho, que por vezes informa e educa, que por vezes gera discussões…mas que também destabiliza quando vista por grupos, famílias.

Irrita-me, por vezes, quando estamos a jantar, por exemplo, e alguém começa a comentar uma notícia e outro alguém diz ‘cala-te! deixa ouvir’! É certo que a pessoa está interessada em ouvir a tv, mas porque não aproveitar e discutir sobre alguns assuntos que normalmente não são falados?

Na sociedade de hoje, os únicos momentos que uma família tem para estar junta no dia-a-dia é, praticamente, apenas às refeições…se a televisão ocupa esse espaço, onde vai parar o diálogo?

A educação deixou de ser dada pelos pais para ser dada pela televisão e os seus programitas, e pela internet. O que é bastante perigoso, visto que a informação não é filtrada. As coisas não são explicadas. Os valores ficam pelo caminho…e a humanidade também…

Cada vez mais se vê os ‘miúdos’ a quererem ser graúdos antes do tempo…e a verdade é que crescem cedo, mas com a informação desorganizada…não há bases…

Eu não sou católica, mas há um lado onde a igreja tem dado o seu contributo que é na passagem de valores morais. Respeito. Família. Verdade. Paz. Companheirismo. Amizade. Sem eles, na minha opinião, deixamos de ser humanos…somos simples animais…se calhar, nem animais somos..já que os animais também têm os seus princípios e regras…

A evolução da sociedade é algo que me assusta, não há tempo para nada. Só para investir numa bela profissão. Poucas são as famílias de qualidade. Mas…estamos tão englobados nela…que, o mais fácil, é levarmo-nos pela maré…ver onde ela vai dar…

Só gostaria que, pelo menos o meio de comunicação com mais influência pudesse ajudar positivamente nessa evolução…mas, pelo menos com a TV portuguesa…não vamos lá das pernas….

E termino com a expressão que a tudo se aplica nesta vida:

A ver vamos!


11 de novembro de 2009

Cepticismos

Vi há uns tempos na Tv, um suposto profeta a dizer que hoje, dia 11.11.2009 vai acontecer uma catastrofe a nível mundial. Uuuuh…

Segundo esse tal profeta, tal coisa é um aviso para a Humanidade de que o fim está próximo. No entanto, e contrariamente ao que se tem dito, esse fim não será em 2012, mas sim mais tarde. Por isso, não precisam de se preocupar. Quando for o fim do Mundo, já havemos de estar a colonizar os outros planetas! xD :P

Ora, como é óbvio, sou muito céptica em relação a estes assuntos, de fim do Mundo! muahaha xD Acho que são tretas para as pessoas viverem com medo e fazerem o que outras pessoas querem, para terem direito a ir para o céu…sim, porque existem pessoas que acreditam, para tristeza minha.

Para mim, a espiritualidade é necessária sim, mas é arrepiante a maneira como está a ser encarada pelas religiões. É assustador ver as massas que uma só pessoa consegue mobilizar. Faz-me lembrar Hitler e tudo o que ele fez…lavagem cerebral de massas para atingir um determinado objectivo: dinheiro. Sim, porque o perdão dos teus pecados depende da gorjeta que dás na igreja xD Qual tentar olhar para ti mesmo, conheceres-te e compreenderes o mundo que te rodeia..nada disso…xD

Sim. São necessários princípios que as religiões transmitem no que diz para que haja alguma paz neste Mundo, no entanto não da forma como transmitem. É necessário que as pessoas sejam humanas, conscientes. Não de mente fechada, como a religião impele que sejam.

Eu não acredito em nenhuma religião porque acho uma limitação espiritual. E eu quero crescer, expandir o meu pensamento, conhecer-me. Acredito que há algo superior sim. Acredito em anjos (sim. em ti avô ;)). E até fiz questão de ir à missa da benção das pastas, participar no coro. Não pela religião (não ia à missa há anos), mas pelo companheirismo que o momento trouxe. Foi um dia feliz!=)

Agora, se a profecia daquele homem que deu na tv se cumprir..então poderei ficar ceptica em relação a todo o meu cepticismo sobre as histórias que as religiões contam…

Vou esperar para ver! =P

31 de outubro de 2009

Música no Coração

Ora bem, quantos de vocês não gostam de ouvir música? Pois é, praticamente toda a gente gosta de ouvir uma musiquinha, uns mais que outros, uns ouvem mais regularmente que outros, etc. Mas todos nós temos um ou vários géneros musicais do nosso agrado.

Quando se gosta de uma música, essa mesma música deve ser apreciada, devemos nos deixar envolver pelo ritmo, pela melodia, e devemos senti-la tal como ela é. Toda a música tem uma essência que deve ser experienciada.

Uma outra coisa que algumas músicas tem a capacidade de fazer é fazer-nos pensar em alguém, ou em alguma coisa, ou em algum momento, e vocês sabem do que estou a falar, sim! Aquela música que nos faz lembrar daquela pessoa, ou que nos faz lembrar daquela experiência inesquecível… Para mim, isso é uma coisa que prejudica a música, como podemos apreciar convenientemente uma música se ela nos faz lembrar algo diferente onde focamos a nossa concentração, perdendo assim a música toda a sua essência e todo o seu valor?… As pessoas quando dão por si estão a ouvir musicas da treta como Tony ou Angelicos e artistas que tais ( desculpem aos respectivos fãs, mas músicas assim só se for para se lembrarem da popóta ou dos morangos… ) e sendo assim, já que as músicas não tem culpa de provocarem vários tipos de sentimentos nas pessoas, quem tem que fazer alguma coisa somos nós mesmos e pararmos esta paródia das músicas que apenas ouvimos quando deprimidos ou apaixonados. Música que em condições normais não conseguimos ouvir, mas que estamos demasiado deprimidos ou apaixonados para as ouvirmos, devem ser consideradas perigosas e más para a saúde! Músicas fazem mal a saúde quando usadas de forma incorrecta, tal como os medicamentos. Por isso mesmo vamos todos lutar por uma música livre de lamexice e de depressões e bora viver a vida e se apetecer, com um sonoro à mistura.

Para além de a música perder o seu valor quando pensamos noutra coisa qualquer, pessoa, momento, etc.. Um outro pormenor no meio disto tudo, para além de não sentirmos a música como ela verdadeiramente, é quando sentimos ou pensamos em algo que não queremos, que nos é desagradável pensar, ou porque aquela música faz lembrar um ex-namorado(a) ou porque era a música que estávamos a ouvir no auto-rádio quando sofremos um violento acidente, etc.. Dessa forma existem músicas que devemos evitar para o bem da nossa própria saúde, e dessa forma ocorreu-me uma nova ideia que deveria ser adoptada por todas as rádios locais, nacionais, internacionais, quiça por toda a europa ( lol ). Essa ideia consiste no seguinte, tal como hoje existem os “discos pedidos” na rádio, deveria haver um “discos proibidos” em que os ouvintes da respectiva estação de rádio ligavam a pedir para não passarem uma certa música, comprometendo-se assim o locutor de impedir que a música seja passada durante todo o dia, ou toda a semana, consoante os critérios de cada uma. Esta nova ideia é uma aposta no futuro, para todos os ex-namorados(as), para todos os desiludidos, e para todos aqueles que se sentem na merda porque o c#r@lh0 daquela música passou de novo na rádio, existe uma luz ao fim do túnel, “Discos Proibídos” exclua já o seu! =D

 

Eu ligava logo para lá a proibir “Tony Carreira” com a justificação de ser demasiado deprimente xD

 

Já agora, aqui fica uma música para vocês…

Se não gostam… Tinham pedido para eu não passar xD

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